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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Steve Jobs: a song of lost and love... and one more thing!

Dizer que não há ninguém insubstituível não passa de um lugar comum, de uma frase feita, da qual nos socorremos para evitar a angústia da solidão que nos assalta perante a fragilidade que nos define enquanto seres humanos.

Claro que sim, claro que há pessoas insubstituíveis e únicas no seu tempo e na sua visão do mundo, que traçaram caminhos antes inexistentes e que alargaram as fronteiras da nossa humanidade. Steve Jobs era evidentemente um deles.

Steve Jobs 1955 - 2011
No discurso que fez na Universidade de Stanford, em 2005, para centenas de jovens licenciados, Steve Jobs contou a sua vida em três histórias e em cada uma delas salientou uma atitude perante a vida, reflexo do seu incondicional amor à vida.

1) Seguir a curiosidade, a intuição e a independência, seguir o coração e a a nossa voz interior (our inner voice) vai mais tarde permitir-nos perceber como as nossas opções fazem depois sentido, connecting the dots;

2) Não perder a fé, nem o amor e a paixão pelo que se faz e continuar keep(ing) looking and dont seattle;

3) Entender que a morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida porque nos confirma que a não devemos desperdiçar: se nos interrogarmos todos os dias sobre se será que eu quero fazer o que vou fazer hoje... confirmaremos se temos ou não de mudar a nossa vida. Porque, quando a morte deixa de ser para nós um conceito intelectual, podemos por fim perceber o valor de adoptar como lema (do grego, o que é recebido como um presente) de vida, o que Steve Jobs ali nos propõe: stay hungry, stay foolish!



(a partir de Apple e Hipojoy)

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